Liberação

Ainda sem prazo para o funcionamento

Lombadas eletrônicas da João Goulart foram aferidas pelo Inmetro, uma das últimas etapas para que entrem em atividade

Divulgação -

A avenida João Goulart, uma das principais entradas para o município, terá, novamente, a presença de redutores eletrônicos de velocidade. Durante a última segunda-feira, os equipamentos instalados na BR-293 passaram por aferição de profissionais do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), uma das últimas etapas do processo para que entrem em funcionamento, que ainda segue sem data prevista. Serão seis lombadas eletrônicas, que terão o limite de velocidade de 50 km/h.

Conforme o engenheiro da unidade de Pelotas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Rafael Hallal, ainda é preciso obter o laudo emitido pelo Instituto após a aferição, processo sem prazo determinado. Em seguida, o processo prevê a aprovação pelo escritório local do departamento. O último passo é a liberação da utilização dos redutores pelo Dnit em Brasília, com a certificação da conformidade de instalação dos equipamentos. "A gente acredita que em breve já esteja funcionando", afirma.

Ao todo, seis redutores, com limite 50 km/h, estão instalados nos mesmos locais dos antigos, retirados em janeiro de 2019, quando houve o encerramento do contrato com a empresa Kopp Tecnologia. O primeiro contrato entre a empresa e o Dnit datava de 2010. Com o encerramento do vínculo, uma nova licitação foi realizada, que teve como vencedora a Fotosensores Tecnologias, que também opera em outros locais do Estado. Com duração de cinco anos, o novo acordo foi assinado em maio de 2018 e em seguida foi necessária a realização de estudos com o intuito de verificar os locais mais adequados para a instalação dos equipamentos. Os redutores estão presentes nos dois sentidos da via, do quilômetro 1,1 ao 3,850 (trecho entre Rodoviária e BR-116).

Na região, também está prevista a aferição do Inmetro em equipamentos instalados na BR-293 em Rio Grande, e na BR-293, em Capão do Leão.

Refúgio como alternativa

Para o diretor-presidente da Estação Rodoviária de Pelotas (Eterpel), Cláudio Montanelli, a retomada dos radares é necessária para que o número de acidentes seja reduzido. "É fundamental que voltem a funcionar", resume. Segundo ele, os equipamentos podem contribuir com a segurança dos condutores e passageiros de ônibus que acessam o local, de modo que a velocidade dos veículos que passam pela via seja reduzida. No caso de ônibus oriundos da Região Sul do Estado, por exemplo, é necessário realizar o contorno da rótula presente em frente à rodoviária, de modo a cruzar as duas vias do local.

Um grupo de representantes de empresas que operam na rodoviária busca, desde 2017, juntamente com o vereador Éder Blank (PDT), uma nova forma de acesso ao boxes de embarque e desembarque da estação. De acordo com Blank, um projeto para a instalação de um refúgio central na avenida, próximo à entrada da rodoviária, foi enviado ao Dnit, mas ainda não obteve aprovação.

"Está praticamente pronto", afirma Hallal. Segundo ele, a medida seria de fácil implementação. No entanto, esbarra na obtenção de recursos necessários pelo Departamento para a execução. Para Blank, no entanto, caso haja a aprovação, o projeto poderia ser custeado pelas empresas, sem a necessidade de recursos federais.

 

 

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